Categoria: Boas Práticas de Gerenciamento de Projetos

Breve Explicação sobre Gerenciamento de Projetos

O gerenciamento de projetos é voltado ao investimento e interesse de conquista de melhores práticas administrativas, melhor qualidade dos produtos e serviços ofertados ao mercado, ou mesmo voltados à melhoria da execução das tarefas pelos colaboradores da organização. Este tipo de gerenciamento tem como processos fundamentais: a iniciação, o planejamento, a execução, o controle e o encerramento.

Além disso, sob esses processos aplicam-se as nove áreas de conhecimento do gerente de projetos, quais sejam: integração, escopo, tempo, custos, recursos humanos, comunicação, riscos, qualidade e aquisições.

Para melhor entendermos essas áreas de conhecimento aplicadas ao gerenciamento de projetos, podemos falar inicialmente da restrição tripla. Esta, que originalmente engloba as áreas de tempo, custo e escopo, rege a interdependência entre elas, exigindo que, para garantia do sucesso do projeto, haja mínima ou nenhuma alteração. Por exemplo: em qualquer projeto, a mudança de escopo fora das etapas de iniciação ou do planejamento tende a afetar negativamente o tempo destinado a uma ou mais – ou todas – as etapas do projeto, e ainda, acabando por comprometer os custos envolvidos.

Pensando nas possibilidades de interdependência entre as áreas de conhecimento, percebemos que o gerente não limitará sua rigidez somente às restrições triplas, mas também aos impactos negativos que possam decorrer da relação entre qualidade e satisfação do cliente, e, para tanto, é crucial que consiga adaptar determinados métodos de gerenciamento de riscos aos seus projetos.

Mas, voltando ao objetivo de explicar as áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos, tal explicação dá-se de forma simples: A primeira coisa que precisa ser alinhada em qualquer projeto é o escopo. O mesmo refere-se ao conteúdo do trabalho, sua finalidade e suas perspectivas de produto final; em seguida temos o planejamento dos recursos necessários para a execução do projeto e que servirão para o dimensionamento dos recursos humanos, recursos materiais, financeiros, tal como a consecução de todos eles através de procedimentos burocráticos englobados na área de aquisições; daí então, é necessário planejar os riscos, qualitativa e quantitativamente, controlando-os a todo instante; a qualidade e os indicadores e respectivas metas estabelecidas estarão presentes nos momentos de avaliação dos resultados parciais ou do resultado final do projeto, e; sobretudo, estarão presentes a comunicação e a integração, como sendo áreas voltadas à sinergia entre todos os participantes, desde o patrocinador, até os menores profissionais técnicos envolvidos pelos líderes de projeto.

Um comentário final importante: Gerenciamento de projetos é uma arte. Seu domínio também permite adaptações ao gerenciamento do dia-a-dia operacional, não apenas de projetos. Os gestores que investem neste tipo de competência têm grandes chances de gerar maior valorização das atividades realizadas por suas equipes, não apenas através de melhores resultados que possam atingir, mas também em virtude de uma organização mais profissional refletida numa facilidade maior de planejamento e controle sobre as ações de melhoria que intencionam promover. E por que motivo isto ocorre aos gestores e equipes que investem neste cenário? A resposta: melhor senso de sequenciamento e interdependência das ações, do equilíbrio entre as diferentes variáveis que se somam para o que se quer produzir e a preocupação constante pelo monitoramento de riscos e pela idealização de ações contingenciais. Por fim, nada disso torna-se possível sem o investimento numa área fundamental para o sucesso de qualquer projeto: a Comunicação.