Categoria: Coaching, Aconselhamento e Humanização

A Mente Zen Voltada ao Aperfeiçoamento da Conduta Profissional

Lá se vão duas décadas dedicadas à análise dos modelos de gestão e de relacionamentos profissionais nas grandes empresas japonesas, e, paralelamente, do estudo, reflexão e do exercício diário de seguir as orientações milenares do bushidô, xintoísmo, confucionismo e do zen budismo. São muitas coisas a serem compartilhadas; outras que só podem ser compreendidas em sua aplicação prática. No caso, por várias vezes me peguei idealizando um e outro artigo, conciliando típicas questões empresariais e o padrão oriental de planejamento, de organização, de controle e de conduta, mas confesso que, até então, tinha evitado assim proceder, limitando essa abordagem apenas ao meu dia-a-dia nas empresas para as quais presto serviço de consultoria.

Abrindo uma exceção, até mesmo pelo fato de esta exceção se tratar de uma abordagem tranquila, sem nos tirar tanto da nossa “zona habitual de conforto”, resolvi escrever este artigo especificamente voltado à enumeração de melhores práticas de conduta profissional, as quais tendem a nos colocar num patamar de elevada maturidade, e, com certeza, de maior sucesso profissional, e, não por acaso, influenciando nosso poder de empregabilidade.

Neste artigo, iremos tratar de orientações que podem ser seguidas por qualquer tipo de profissional, aproximando-o do modelo de comportamento tipicamente japonês – digamos, assim, modelo de comprometimento –, se não do japonês moderno, mas daquele que ainda é mantido em nossa mente como sendo uma ótima referência de conduta, traduzida em produtividade e busca pela melhoria contínua de qualquer tarefa que nos dispusermos a executar.

Em se tratando de um artigo, não há pretensão de se esgotar o assunto, mas sim de motivar os leitores ao aprofundamento da abordagem que aqui trataremos. Vamos lá, então:

Qual o emprego certo que cada um deve buscar? Há um pensamento equivocado no mundo ocidental de que devemos buscar trabalharmos naquilo que gostamos. Se eu disser que este pensamento está errado, acredito que quase ninguém irá concordar comigo. Tranquilo, então. Não direi que este pensamento está errado. Mas posso afirmar que ele não é um pensamento correto também. O ideal – e não é tão difícil assim atingir este ideal – é que você desenvolva o seu trabalho de um modo que consiga ter satisfação através dele, ou seja, não limitar alguns tipos de emprego pelos quais você possui apreço, mas ser capaz de possuir qualquer tipo de emprego e moldá-lo de tal forma obter satisfação profissional. O segredo por trás disso chama-se “objetivo”. Você tendo muito claramente um ou mais objetivos em meio ao trabalho que realiza, você estará mais focado nos resultados, não nos meios (tarefas) que precisa seguir (executar). Tentarei explicar de outra maneira:

Um grande mito da sociedade moderna e mais incisivamente do mundo oriental é o de “fazer o que gosta para se sentir motivado”. Na verdade, a motivação está bem mais relacionada ao fato de a pessoa ter objetivos na vida, do que simplesmente fazer o que gosta. Geralmente, pessoas muito acomodadas e/ou que possuem medo de desafios só querem fazer o que lhes tragam uma satisfação imediata. Já as pessoas realmente felizes procuram um propósito na vida e são capazes de realizar atividades desagradáveis, sem se angustiarem. Frente a essas pessoas verdadeiramente positivas, chegamos a afirmar: “nossa, elas gostam mesmo do que fazem, não é?”, quando, na verdade, estão imersas em atividades que, no fundo, poderiam escolher não realizar… Mas nem ficam pensando nisso. Como desculpa, as pessoas do prazer imediato acham que as pessoas de propósito querem chegar ao mesmo tipo de prazer; por este motivo, costumam usar o discurso “vou aproveitar hoje, pois não sei o dia de amanhã”. As pessoas de propósito já estão aproveitando o dia de hoje, a medida que seus objetivos vão se concretizando, objetivos que não tem nada a ver com os interesses das pessoas do prazer imediato. E, só para deixar claro, não são objetivos como “aposentar bem”, “juntar uma boa grana”, etc. Trata-se de coisas maiores, como “sempre fazer algo útil”, “influenciar positivamente as pessoas”, “garantir que a família esteja sempre bem”, etc. É uma questão de foco nas coisas que importam, independentemente das atividades que tivermos que realizar.

Uma coisa muito importante ao escolher um emprego é: não fazer mal ao próximo e ser útil a sua comunidade e/ou a sociedade.

Qual o modelo ideal de profissional no que se refere à sua disciplina na empresa? Essa questão é de mexer com o nosso íntimo, principalmente nós brasileiros, tão habituados ao tratamento paternalista dado aos funcionários por meio da nossa legislação tão defasada e frágil.

De acordo com o estilo de vida milenar oriental, um profissional ideal ao seu empregador procura seguir o seguinte comportamento:

  • Começar a trabalhar antes do seu chefe;
  • Parar de trabalhar depois do seu chefe;
  • Jamais pegar ou aceitar algo que vá além do seu acordo de trabalho, mesmo que seja oferecido pelo seu próprio chefe. Vale comentário: objetivo aqui é seguir o que é certo, não nos deixando levar pelas facilidades que os outros nos oferecem; no caso, é obedecer ao equilíbrio natural das coisas, que o mundo nos reserva. Esforçando-nos para mantermos o equilíbrio em torno de nós, influenciamos positivamente para que o restante do mundo também viva assim;
  • Esforçar-se continuamente para realizar cada vez melhor suas tarefas;
  • Representar da melhor maneira possível o nome da empresa para a qual trabalha. Isto inclui jamais comentar coisas negativas de sua empresa e dos seus empregadores. E, vale o pensamento: se não somos capazes de proceder assim na empresa para a qual trabalhamos, por que motivo continuarmos a trabalhar para ela então? A quem estamos enganando, afinal?

Uma orientação bem interessante: É preciso mantermos mente de principiante. E o que seria isto? Na prática, é mais do que estarmos dispostos a aprender. Acho que esta é a frase que os leitores esperariam como resposta: “sempre dispostos a aprender”… Mas é mais do que isto, mesmo. No caso, tratamos como um risco aquele profissional que se julga plenamente conhecedor de suas técnicas de trabalho. Esses profissionais podem ser humildes perante conhecimentos ainda não obtidos em outras áreas, mas podem se postar como arrogantes naquilo que estudaram e exercitaram por décadas. Neste caso, já não se abrem mais para a reciclagem de conhecimento e para reverem seus conceitos. Daí é que os erros operacionais em nossas empresas podem ocorrer sob uma amplitude mais alarmante (quando ocorrem nos níveis mais básicos, nas mãos dos principiantes de fato, os grandes especialistas são capazes de resolver; mas se esses erros ocorrem onde esses grandes especialistas se encontram?). O ideal é vivermos uma vida sob a qual estejamos testando continuamente nossas crenças, nossos valores, nossos métodos, nossos conhecimentos em geral, etc. Além de este pensamento ajudar o aprimoramento técnico, nos ajuda a desenvolver uma mente mais empática, mais aberta a outras interpretações, facilitando nossos relacionamentos pessoais e profissionais.

Como estabelecermos as prioridades em nosso dia-a-dia profissional? Primeiramente, façamos uma analogia: existe uma dica para aqueles que vivem em depressão, qual seja, a de ajudar o maior número possível de pessoas; sua depressão naturalmente perderá o sentido. Voltando, então, para nossa habitual dificuldade de gerenciarmos nosso tempo e nossas prioridades, a sugestão é: ajude os outros a se organizarem e você encontrará as respostas para a sua própria organização. Mas, para não deixarmos de falar de maneira prática, há técnicas simples, como: identificar o que é urgente e o que é importante e fazer primeiramente o que é urgente e importante; depois, fazer as coisas importantes, mas não urgentes; por fim, sobrando tempo, realizar as demais atividades restantes.

Ainda falando sobre prioridades, precisamos falar sobre a procrastinação e o seu poder de nos seduzir: qualquer um de nós, se dermos margem para “matarmos o tempo sem fazer algo útil”, logo nossa mente começará a se habituar a isso, levando-nos a um ritmo menor de produtividade, afetando nossa evolução profissional, dentre outras coisas. E, aliás, ao falarmos em “outras coisas”, considere o fato de influenciarmos negativamente o comportamento daquelas pessoas que, eventual ou rotineiramente, estão reparando e/ou se espelhando em nossa conduta. Imagine, então, o estrago que podemos fazer ao procrastinarmos.

Desta abordagem sobre procrastinação, podemos estender para um dos grandes bloqueadores da nossa produtividade atualmente: a navegação web.

Como podemos evitar a perda de tempo com a navegação na internet? Primeiramente, é necessário criarmos uma regra simples: excluirmos qualquer tipo de atividade pessoal no ambiente de trabalho. Além disso, podemos – ou melhor, devemos – estabelecer um limite de tempo diário para entrarmos nas redes sociais, páginas de notícias, etc., e sermos obedientes a este limite. Sugestão: que este limite de tempo seja de apenas uma hora por dia. Muitos acharão que uma hora por dia é muito pouco, mas a verdade é que não precisamos mais do que isto. As desculpas são inúmeras e uma delas, aparentemente forte, é: pela internet, podemos nos manter mais atualizados com o que ocorre no mundo inteiro. Mas posso afirmar por experiência e comprovação: não precisamos tanto assim das informações sobre o que ocorre no mundo inteiro. Uma das experiências que realizei – e mantenho – é, por exemplo, a de não assistir televisão. Como sou bastante participativo em discussões voltadas ao cenário da Política e Macroeconomia, pude perceber que as pessoas que assistem televisão e estão plugadas na internet por no mínimo quatro horas por dia perdem feio em discussões temáticas comigo – abro espaço para pedir desculpas pela aparente arrogância – e isto não tem nada a ver com inteligência e sabedoria. O Motivo é apenas um: o que eu estudei, e, aliás, que é aceito cientificamente, vai permanecendo em minha mente de forma isenta das opiniões e posicionamentos tendenciosos e formatados pela mídia. Mais do que isto: por conta deste distanciamento com os canais de comunicação que aqui critico, minha mentalidade é a de alguém que enxerga as coisas de maneira bem mais imparcial, ao comparar com o padrão que hoje vemos na população mundial. Cada nova informação é absorvida de maneira imediata como verdade. Você acha que não é assim? Então, uma pergunta simples: por que motivo, nos debates entre candidatos a algum cargo político – por exemplo, à Presidência da República –, não são introduzidos jurados especialistas em diferentes assuntos de interesse da sociedade, para efetivamente criticarem de maneira imparcial – cientificamente – cada posicionamento que é apresentado pelos candidatos? Por que a mídia, em vez de se preocupar com a formação do cidadão, insiste em fazer apenas espetáculos?

Mas, voltando à linha de pensamento sobre a gestão do tempo frente ao uso da internet, todos nós podemos substituir o hábito da navegação virtual por atividades que continuam – e continuarão – próximas de nós de maneira física. Sempre tivemos obrigações a fazer a um palmo de nós; a internet não eliminou essas obrigações. Elas continuam por lá; simplesmente, nossa mente as bloqueou do nosso campo de visão. Precisamos voltar a abrir livros, a conversar mais com as pessoas, a nos dedicarmos às atividades de apoio social, aos esportes, à família, à religião, etc. A internet é uma ótima ferramenta, mas não estamos tão preparados para ela o quanto pensamos.

E aquelas fofocas e conversas de corredor no ambiente de trabalho? No budismo, há o conceito da fala correta, em meio ao caminho óctuplo da busca pelo equilíbrio. Adaptando para o nosso dia-a-dia nas empresas, podemos dizer que a fala correta está relacionada a: não contar mentiras ou exagerar informações, não emitir opiniões que possam criar atrito ou divisão entre as pessoas, e, não menos importante, de conversar sobre coisas que não geram produtividade na empresa. Inclusive, um grande amigo costumava dizer: “se o que você for falar não for realmente útil, é melhor ficar calado”. Parece meio exagerado, não é mesmo? Mas só é exagerado quando vemos este posicionamento com os olhos da nossa atual cultura e valores sociais. Mas pensemos melhor: o que é exagerado? Calarmos quando não tivermos nada útil para falar, ou…vejamos…calarmos quando podemos contribuir com a nossa fala, e, no outro extremo, falarmos quando não temos mais nada de bom para contribuir? Na verdade, aquilo que nos parece exagerado pode ser, na prática, o equilíbrio que deveríamos exercitar.

E sobre as companhias no ambiente de trabalho? Daí, eu prefiro replicar uma citação extraída e adaptada de Samyutta Nikaya, que resume muito bem a questão: “Ter a amizade, a companhia e o coleguismo de pessoas admiráveis é, na verdade, o todo de uma vida nobre. Aquele que tem os bons e os virtuosos como amigos, companheiros e colegas, possivelmente irá se manter no caminho do equilíbrio espiritual”. Enfim, cerque-se de pessoas do bem…é um pedido especial que eu aproveito para fazer a você através deste artigo. Por favor.

Como podemos manter o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal? No caso, precisamos ser conscientes da interdependência que existe entre vários cenários que, sob nossa visão míope, parecem conflitarem-se: vida comunitária e individualidade; lazer e obrigação; trabalho e família. É preciso refletirmos melhor sobre a dialética que temo nos corroído dia-após-dia, e, se preciso, buscarmos o entendimento correto através do exercício da meditação, em isolamento, sem influências. Só para adiantar o que está por vir através deste tipo de exercício, afirmo: é tudo uma coisa só. A pessoa que insiste em cuidar apenas de um lado, possivelmente terá prejuízos do outro lado, e, quando isto ocorrer, este prejuízo transbordará para aquele que ela estava cuidando. É algo proveniente da lei da causa-e-efeito que nos cerca e para a qual contribuímos a cada respiração. Mas então: a orientação é para que busque o equilíbrio em todas as áreas da vida, mesmo quando isto exigir abdicar de algo em uma área, só para manter um nível mínimo adequado em outra área. Exemplo: uma pessoa pode pensar em dobrar seu faturamento junto aos clientes, mas para isto precisa reduzir sua dedicação à família apenas aos finais de semana, necessitando trabalhar às noites, durante a semana. Parece tentador para alguns, não? Mas esses “alguns” – dos quais talvez você faça parte – possuem dificuldades de avaliar prejuízos ao comparar coisas tangíveis, com coisas intangíveis, subjetivas. É por conta disso que se aventuram a explorar cada vez uma área, em detrimento de outras.

É melhor ser uma pessoa (e profissional) honrada e com poucas posses, ou uma pessoa aproveitadora e rica? Imagino que praticamente cem porcento de quem se depara com esta questão tende a responder “uma pessoa honrada”, mas no fundo, no fundo, sabemos que não é assim que a mente do ser humano funciona. Ao menos, não para uma boa parcela da população, quando se depara com a “oportunidade perfeita” de se conseguir algo fácil, sem o devido mérito. Mas, vamos lá: as pessoas querem ao seu lado aqueles que são genuinamente honrados. Então, este é o primeiro motivo que deveria levar você a investir nesta postura: é melhor ter uma boa vida social, do que uma rica solidão. Em segundo, cito um caso prático que presenciei: conheci um homem de poucas posses há muitos anos atrás, que trabalhava muito, mas que não era muito talentoso. Ele era uma pessoa muito honesta, criou muito bem os seus filhos e era querido por uma gama enorme de pessoas em sua comunidade. Certo dia, ele não acordou. Faleceu dormindo. À princípio, alguns pensaram: “aquele homem trabalhou tanto, e, ao final, não construir nada sustentável para sua família que tanto dependia dele. Seus filhos ainda estão entrando no mercado de trabalho e a esposa nunca trabalhou. O que será dessa família?”. Daí é que veio o grande fruto do que fora plantado por décadas por aquele homem: sua comunidade amparou muito bem sua família, garantindo emprego aos filhos, amizade e carinho a sua viúva, uma vida equilibrada, social. Só quem é um verdadeiro pai sabe o quanto vale o suor em prol da tranquilidade da família.

É certo incentivarmos a atuação multitarefa? Conforme os preceitos orientais, não. Diferente do que acreditamos, quando nos dedicamos a várias atividades ao mesmo tempo, a tendência é a nossa produtividade cair, não aumentar. E o pior: a qualidade cai; esta é uma certeza. Então, quando estivermos fazendo algo, temos que concentrar neste algo, até que consigamos termina-lo. As empresas, os funcionários e os clientes precisam reconhecer este ensinamento.

Como motivarmos as pessoas a contribuírem para os projetos de mudança em nossas empresas? Compartilharei um pensamento que poderá nos ajudar a vigiar melhor nossa mente e a entender que cada um, cada colega de trabalho ou pessoa da nossa família ou do nosso ciclo social, tem o seu próprio tempo para conseguir mudar: somos mais motivados pelo medo da perda do que pela promessa de ganhos. Sentimos que, mesmo que nossa situação atual não seja perfeita, é familiar e previsível e isso nos reconforta. O problema está no fato de resistirmos às oportunidades em função desse medo, em resistirmos apesar de termos bons motivos para acreditar que a mudança será para melhor. E quanto mais as pessoas insistem conosco para aceitarmos as mudanças, mais resistimos.

Como podemos encarar a perda de um emprego ou a necessidade de mudança em nossa carreira? Para nós, zen budistas, tudo é impermanente, e, portanto, é prudente exercitarmos o desapego. Mas essas palavras, é claro, não são o suficiente para criar o desprendimento a que me refiro. Portanto, seguem algumas orientações:

  • Não leve a perda de um emprego pelo lado pessoal. Cada pessoa possui em sua mente uma lista de prioridades e tomam decisões baseadas nesta lista. O problema é que julgamos as decisões dos outros com base em nossa lista subconsciente. O fato é que não há problema algum em nos figurarmos num nível baixo em termos de prioridade para as outras pessoas… Mas é que na mente de cada um infelizmente impera a força-motriz do “eu”.
  • Cerque-se de amigos e parentes que possam apoiá-lo e estimulá-lo nos momentos profissionais difíceis.
  • Obtenha recursos espirituais que o ajude a enfrentar a dor de perde o emprego ou de ser obrigado a mudar de profissão. Além disso, é muito válido se aproximar mais da natureza, da arte, do esporte, e, principalmente, de si mesmo (pratique a meditação).
  • Não mude os seus pensamentos, os seus ideais, a sua índole e a sua forma de tratar as pessoas por conta deste tipo de perda. Ao contrário, saiba que cada vez que sua mente esteja sofrendo, mais difícil é raciocinar para encontrar soluções para os problemas que precisam ser resolvidos. Sua mente precisa estar limpa para ser produtiva. Sendo assim, policie-se quanto a isto.
  • Precisamos também reservar algum tempo para nos conhecermos, para descobrirmos o que nos motiva e o que nos leva a verdadeira felicidade, não uma felicidade superficial baseada em posses, mas sim em princípios de vida. Isto é o mais importante. Daí, sim, poderemos concentrar nossos esforços para obtermos um emprego mais aderente aos nossos objetivos.

Há muita coisa para abordarmos em torno deste assunto; na verdade, há uma infinidade de coisas para compartilharmos e aprendermos juntos. Mas, então, para concluirmos este artigo, gostaria de abordar um último ponto altamente relevante para nossa atuação profissional: Tentarmos sempre fazer um pouco mais aos outros. Sugestão:

  • De tempos-em-tempos, presentei seus colegas com algo caseiro, como, por exemplo, doces, frutas, uma seleção de músicas gravadas, etc., qualquer coisa que tenha uma identidade contigo.
  • Sempre esteja disposto a apoiar colegas que precisem de palavras positivas para elevar seu emocional. Aliás, policie-se para estar sempre pronunciando coisas positivas.
  • Seja um profissional atualizado com as questões que interessam à empresa para a qual trabalha. Esteja atento às informações sobre novas tecnologias, modelos de gestão, estilos da concorrência, tendências comerciais, etc. Sempre que possível, tente ajudar seus superiores a refletir sobre oportunidades de melhoria.
  • Tente sempre surpreender cada cliente com alguma coisa a mais. Às vezes este “algo a mais” pode ser uma breve história que você possa compartilhar, um item a mais entre os produtos que o cliente comprar ou mesmo um café especial.
  • Esteja sempre à disposição para trabalhar além do horário, quando houver missões importantes a serem resolvidas.
  • Mostre interesse pela família dos colegas de trabalho, pois isto é reforçar o teu respeito a eles como pessoas.
  • E, caso a tua empresa possua atividades voltadas à Responsabilidade Social, não deixe de participar.

Concluo dizendo: Fazer algo a mais é sempre bom, tanto para a pessoa que recebe, quanto para você mesmo que age como alguém sempre disposto a se doar um pouco mais.

Espero que todas as questões aqui abordadas neste artigo venham a ajudar as pessoas a investirem um pouco mais em seus relacionamentos profissionais, gerando, assim, um campo de energia altamente positivo, que acarrete em produtividade, qualidade e equilíbrio.